Queda de cabelo (alopecia) é uma queixa frequente na população e muitas pessoas acabam recorrendo a tratamentos sem que a causa seja investigada. A queda de cabelo pode ser dividida em alopecias cicatriciais e alopecias não cicatriciais.
Tipos de alopecia
As alopecias não cicatriciais são as mais frequentes e englobam a alopecia androgenética, conhecida como calvíce e o eflúvio telógeno.
As situações clínicas que levam ao eflúvio telógeno são:
• Período pós-parto
• Dietas restritivas
• Perda de peso
• Doenças endócrinas (hipotireoidismo, por exemplo)
• Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico)
• Cirurgias
• Medicamentos (propranolol, metoprolol, isotretinoína, valproato de sódio, lítio, fluoxetina, warfarina, enoxaparina, isoniazida e indinavir)
• Estresse: em geral, inicia-se entre 2 a 3 meses após o evento desencadeante.
Portanto, diante da queixa de alopecia é fundamental ouvir toda história clínica do paciente e fazer um bom exame físico para avaliar a necessidade de exames laboratoriais ou biópsia do couro cabeludo. Com esses dados em mãos o médico poderá individualizar o tratamento.