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HANSENÍASE

A hanseníase é uma das doenças mais antigas, com registro de casos há mais de 4000 anos, na China, Egito e Índia. Antigamente era conhecida como lepra, atualmente não usamos mais esse nome para evitar estigmas relacionados à doença.


A hanseníase é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, tendo sido identificada no ano de 1873 pelo cientista Armauer Hansen. A doença tem cura, mas, se não tratada, pode deixar sequelas. Em 2018 o Brasil registrou 28.660 casos da doença, sendo o segundo país no mundo com maior número de diagnósticos, ficando atrás somente da Índia.


A transmissão do M. leprae se dá por meio de convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma transmissora, chamada multibacilar, que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. Tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase. Cerca de 90% da população têm defesa contra a doença. O período de incubação (tempo entre a aquisição a doença e da manifestação dos sintomas) varia de seis meses a cinco anos. A maneira como ela se manifesta varia de acordo com a genética de cada pessoa.


A hanseníase se manifesta como:


  • Manchas brancas ou vermelhas na pele

  • Lesões vermelhas altas denominadas placas ou infiltrações

  • Perda de sensibilidade nas lesões, pois a bactéria tem uma afinidade alta pelos nervos periféricos

  • Dormência nas mãos e pés

  • Para complementar a investigação solicitamos nos casos de urticária crônica alguns exames de sangue ( hemograma, VHS, PCR, TSH, T4 livre, anticorpos antiteroidianos). Na maioria dos casos controlamos as lesões com uso de antihistamínicos.

Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, visando que a doença deixe de ser um problema de saúde pública.


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