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DERMATITE DA ÁREA DAS FRALDAS (ASSADURAS)

Atualizado: 17 de jun. de 2020

A dermatite das fraldas é uma reação inflamatória da pele, sendo a afecção cutânea mais comum antes dos dois anos de vida. A incidência é igual em ambos os sexos.


Vários fatores contribuem para o surgimento da lesão. O primeiro fator é a oclusão constante da pele pela fralda, a pele do local fica mais quente, e ocorre aumento da umidade local. Há conseqüente maceração da pele, que se torna mais susceptível à irritação ocasionada pelo contato prolongado da urina e das fezes. Freqüentemente surge infecção secundária por Candida albicans ou por bactérias.


O uso de pós, óleos, sabões e pomadas irritantes agravam o quadro clínico. A melhor conduta é a prevenção que engloba um conjunto de medidas que têm como objetivos manter a superficie seca, limitar a mistura e dispersão da urina e das fezes, reduzir seu contato com a pele, evitar irritação e maceração, preservar a função de barreira cutânea

Medidas gerais:

  • Manter a região limpa e seca, aumentando a frequência das trocas;

  • Exposição ao ar, evitando o uso de fraldas sempre que possível;

  • Durante as trocas evitar lavar com sabão, limpar apenas com algodão e água;

  • Se tiver fezes e creme aderido a pele usar algodão com óleo mineral ou vegetal para remoção ;

  • Na hora do banho lavar a região com sabonetes suaves;

  • Evitar lenços umedecidos;

  • Aplicar cremes de barreira ( a base de oxido de zinco, dióxido de titânio ou dexpantenol) durante a troca de fralda;

  • Tratamento das infecções secundárias ( fúngicas e bacterianas) se presentes;

  • Avaliar quadros de diarreia associado.


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